Relatório afirma que diretoria de inteligência da Polícia Civil era central de espionagem para Carlesse

Relatório afirma que diretoria de inteligência da Polícia Civil era central de espionagem para Carlesse

Responsáveis vazavam informações e monitoravam a existência de grampos telefônicos contra o grupo político de Carlesse.

Um relatório parcial da operação Éris, revelou como Mauro Carlesse, governador afastado, tinha uma central de espionagem dentro da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O esquema monitorava investigações da Polícia Civil que envolviam Carlesse ou seus aliados, além disso, ainda monitorava a existência de grampos telefônicos contra o grupo político. Nesta semana, seis delegados e quatro agentes da Polícia Civil tiveram o afastamento prorrogado por mais dois meses.

De acordo com as investigações, os pilares do grupo de espionagem eram o ex-secretário Cristiano Sampaio Barbosa, atual coordenador-geral de pesquisa e inovação da SSP; e o ex-diretor de inteligência da Polícia Civil, Ênio Walcacer de Oliveira Filho.

Em um dos trechos interceptado, a PF constatou que o Manual de Procedimentos da Polícia Civil estava sendo utilizado para monitorar as ações dos delegados que apresentavam riscos ao governo de Carlesse. Quando o manual foi criado, de era chamado de Decreto da Mordaça.

O Manual proibia buscas em repartições públicas sem conhecimento e autorização do Delegado-Geral de Polícia, que, na época, era um cargo político preenchido diretamente pelo governador.

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